
Aqui, a matéria que saiu sobre ele no Estadão.
Aqui, trechos do livro selecionados pelo pessoal da Escola Focus de Fotografia, de São Paulo.
E como não tenho a programação das reprises do documentário deixo apenas uma palhinha:
"Para mim, fotografia é mais a forma do que a luz. A forma predomina. A forma é como um perfume para mim"... diz Bresson em meio às entrevistas do documentário.
Em tempo: eu não sei se dá para crer, mas em dado momento ele conta um pouco da história da foto acima - uma de suas melhores e a que mais me impressiona pelo seu aspecto de sutil surrealismo. Segundo ele, a foto foi feita por uma fenda de uma cerca de madeira. E, pasmem, ele não viu o homem que pulava (!!!!!!!!!!). Apenas encaixou a máquina no buraco da madeira, após ter visualizado as formas existentes naquele terreno, esticou o braço e fez o clique. O que dizer disso???
2 comentários:
O que dele mais recordo, é a sincronia dos olhares. A filosofia do "instante decisivo" que ele denomina "joie physique, danse, temps et espace reunis" funcionou para ele porque lhe veio de dentro e por conseguinte encaixava no seu jeito e no seu modo, mas sem querer retirar-lhe de modo algum valor, neste momento estou talvez mais numa do instante indeciso e crepuscular, em que o fascínio está na luz, nas formas e no horizonte para onde tudo converge e se desfaz. Mas parece-me evidente que para ele "o fascínio estava mais na forma que na luz".
Do Brasil tenho alguns nomes na minha lista de preferências e ainda sonho encontrar aquele livro da Cláudia Andujar com George Love, Amazónia que parece que é como Lisboa Triste e Alegre, já não se encontra em lado nenhum.
Muita sorte para o vosso projecto.
Um abraço.
Ele, como bom marketeiro, deve certamente ter inventado esta história de que não viu a foto. todos sabem inclusive que ela sofreu um bom corte em relação ao original...
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