
JR é um francês.
Fotógrafo, que se diz "artivista" e não quer dizer o nome todo.
Artivista, que vem de uma mistura de artista com ativista político.
A última das suas pode ser vista no Morro da Providência, no centro do Rio, onde vira e mexe acontece uma guerra. Sua obra, ainda inacaba, consiste em fotografar as mães de vítimas da volência e estampar estas imagens em painéis gigantes nas casas do morro.
Para quem passa, a obra chama atenção. Para quem mora, valeu o olhar de atenção...
A idéia dos grandes painéis já havia sido feita antes por JR em Paris e deve ser repetida na Índia, Vietnã e Marrocos. Ele só comentou o trabalho para o jornal El País, e foi alvo de matéria no Estadão de hoje. Na próxima semana concederá entrevista coletiva.
Pelo que se sabe a partir de ambas as reportagens, a comunidade gostou e o povo do tráfico só pediu para que não fossem fotogfradas as "bocas" e os próprios "chefes" do movimento no morro.
A foto acima foi feita pelo editor do Estadão no Rio, Fabio Motta, quando passava pelo local. Já o relato de outro fotógrafo do estadão e do repórter que foi fazer a matéria diz que, apesar das imagens serem visíveis de longe, há uma intimidação para que não sejam feitas fotos no local.
Dizem os garis que o artivista JR prefere que o local seja clicado no fim do dia, melhor hora para apreciar as obras, quando as luzes das casas são acesas.
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