7 de abr. de 2008

Adeus à Polaroid


Acabou. Com a era digital, ela tinha perdido o sentido lógico.
Mas o sentimental ainda estava presente para muitos que usaram e abusaram da instantaneidade mágica proporcionada pela Polaroid.

A empresa anunciou o fim da produção de seus filmes fotográficos instantâneos e isso representará o fechamento de suas fábricas no México, Holanda e no estado de Massachusetts (EUA), com a demissão de aproximadamente 450 trabalhadores. Só para lembrar que no final da década de 70 eram 15 mil empregados só em Massachusetts, onde fica sua sede.
Fetiche dos amantes que não queriam ver suas imagens passarem por laboratórios, e objeto lúdico nas mãos das crianças...Usada para medir cicatrizes ou demonstrar os resultados de pós operatórios de cirurgiões plásticos, esta maquininha ganhou mesmo popularidade por outro tipo de uso plástico: nas artes. Foi pelas mãos de Andy Wahrol, que ela ganhou suas mais exponencial representação.

Não sei se pelo formato, pelo apego sentimental, mas o fato é que, apesar da instantaneidade já ter sido substituída pelas digitais ainda há um saudosismo generalizado entre os usuários...
Dizem os jornais que noticiaram a “morte” da famigerada, que desde o final dos anos 80, a Polaroid se afundou em uma dívida profunda em sua tentativa para evitar uma hostil oferta de compra. Depois vieram investimentos fracassados em produtos que não conseguiram decolar no mercado perante a ascensão das câmaras digitais.As vendas de filmes instantâneos atingiram seu apogeu em 1991 quando o faturamento da Polaroid chegou a US$ 3 bilhões, mas, desde então, a distribuição das câmaras instantâneas foi caindo.

Embora a Polaroid tenha produzido material suficiente para garantir sua distribuição até 2009, muitos usuários nos EUA estão começando a monopolizar os filmes. Além disso, especialistas garantem que acumular demais material porque eles podem ser conservados por apenas um ou dois anos.

Foi-se mais um ícone...

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